segunda-feira, março 19, 2018

O Nosso 14

Num jogo em que apenas o triunfo servia José Peseiro teve o grande mérito de não inventar apostando numa equipa que lhe garantia rotinas de jogo face à utilização durante a época do onze inicial.
Apenas na troca total de centrais não terá sido de todo feliz mas já lá vamos.
Individualmente:
Miguel Silva: Uma boa exibição negando o golo em duas ou três ocasiões. No que sofreu nada podia fazer.
João Aurélio: Bem a defender, bem a atacar, é dos jogadores de melhor rendimento esta época.
Jubal: Não justificou a titularidade sendo várias vezes batido e demonstrando dificuldade em sair a jogar.
Pedro Henrique: Um bom regresso.
Konan: A atacar foi o melhor extremo e a defender cumpriu sem margem para reparos.
Rafael Miranda: Com boa esteve bem. Sem ela passou dificuldades.
Matheus Oliveira: Continua a subir de forma e a equipa tem beneficiado com isso.
Hurtado: Fez os dois golos e isso devia ter-lhe valido uma ovação, que não teve, ao ser substituído. Os adeptos estão cansados do seu particular estatuto no plantel e não perderam oportunidade de o demonstrar.
Heldon: Esforçado e inconsequente.
Rafael Martins: Muito trabalhador merecia o golo.
Raphinha: Andou quase sempre "desligado" do jogo e longe de nele ter a influência de outros tempos.
Foram suplentes utilizados:
Sturgeon: Entrou. Peseiro parece ver nele o que Pedro Martins via. Infelizmente mais ninguém vê.
Vigário: Substituiu Raphinha mas teve poucas oportunidades de intervir.
João Afonso: Entrou nos instantes finais para ajudar a defender o resultado. O que diz muito sobre esta época.
Não foram utilizados:
Miguel Oliveira, Joseph, Whelton e Rincón.

Melhor em campo: Konan

Conseguidos os três pontos a equipa conseguiu regressar às vitórias (e nada melhor para a moralizar) e manter o contacto com as que lutam pelo quinto lugar embora este seja praticamente inalcançável face à diferença pontual para vários adversários em simultâneo.
Agora com a paragem da Liga por duas semanas será o tempo de Peseiro entrosar melhor a equipa e ter tempo para lhes transmitir ideias e conceitos.
Porque, mais que não seja, nos sete jogos restantes há a dignidade a defender.
Depois Falamos

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